quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Todo mal tem sua cura...

A depressão, atualmente, é realmente considerada como uma doença. E como a maioria delas, há um tratamento médico para ajudar no combate dessa doença, felizmente, com muitos recursos à favor dos doentes.Além, é claro, das sessões psiquiátricas, foram descobertos os primeiros antidepressivos na década de 50 e até hoje, evoluíram muito: são mais eficientes, específicos e possuem menos efeitos colaterais, não servindo como calmante! Servem apenas para melhorar o humor ou o afeto.
A duração do tratamento varia de acordo com cada paciente, este tendo que saber tudo sobre o medicamento assim como a previsão de tempo de uso. Na maioria dos casos, os sintomas da depressão são curados sem o uso de calmantes e/ou medicamentos sintomáticos. Caso esses remédios precisem ser usados para aliviar os sintomas físicos e aborrecedores, que normalmente são a principal queixa que motiva a consulta, deve-se considerar o pequeno período que poderão ser usados. Se o paciente É deprimido, o tempo de tratamento pode ser maior e, se o paciente ESTÁ deprimido, passa apenas por uma fase de depressão, o tratamento pode vir a ser menor.
Não existe um antidepressivo específico, mas existe uma grande quantidade desses medicamentos, “drogas” como costumam dizer, disponíveis agindo de diferentes formas que permitem, mesmo em casos considerados resistentes, que o tratamento possa ser bem-sucedido.

Depressão nos jovens médicos.

Estudantes de medicina tem grande probabilidade de ter depressão. Pois, estes novos médicos passam por muitos anos de estudos e depois de formados ainda precisam cumprir dois anos de residência para se tornarem especialistas.
No início
dos estudos a sensação de que eles têm é de orgulho, por terem passado em disputadas vagas, do país. Mas com o tempo surge uma tendência maior a ter depressão, geralmente acaba sendo no final dos estudos, quando alguns até pensam em desistir.
Os estudantes de medicina que chegam a se formar, tem sua rotina normal, mas a partir do momento que qualquer indivíduo morre ou adoece sobre seus cuidados, surge então um grande problema que pode acontecer com muitos... o jovem entra em depressão, pois ele acha que não é capaz o suficiente. Alguns demonstram esse problema, sobrecarregando-se de trabalho, não tendo tempo para mais nada, a não ser sua vida hospitalar, e mesmo esgostando-se não reclamam e nem pedem ajuda.
Mas, o estresse pode ser também outro grande motivo, pois são muitos os problemas em hospitais e isso acaba interferindo diretamente em suas vidas, se não aprenderem a lidar com isso. Outros motivos menos comuns são as competições entre médicos, por vaga ou até mesmo, espaço.
Muitos médicos, escondem a doença. E sentem dificuldades em assumi-la, pois ainda existe o preconceito e a ideia de que a depressão é sinal de fraqueza emocional e que ele poderá ser tachado de louco, vindo até a perder seu emprego.

domingo, 15 de novembro de 2009

Animais também sofrem.

Não são apenas os seres humanos que estão sujeitos a entrar em depressão. Os animais, principalmente cães e gatos também podem sofrer deste mal. E são diversos os fatores que podem levar o seu animalzinho a isso.
Mas, a depressão pode ser sentida no próprio comportamento do animal, podendo variar e se manifestar de diferentes formas em cada animal, porém os mais frequentes são alterações comportamentais, inquietação, lambedura excessiva da pata e/ou do chão, ansiedade, jejum acarretado de perda de peso, e nos casos mais graves a auto mutilação.
Ao detectar alguma dessas alterações, procure identificar a causa, de tê-lo levado a essa mudança. Os fatores mais comuns são a grande falta de atenção e companhia dos donos, a chegada de um bebê a família que faça com que o animal deixe de ser o centro das atenções, vida aturbulada, coleiras sufocantes, ciúmes, mudança de casa, viagens e até falecimento de alguém próximo ou de algum companheiro.
Mas, animais de grande porte também podem entrar em depressão, como esta elefanta que perdeu o seu companheiro. Os especialistas ao notarem isto, lhe apresentaram então uma nova companheira e lhe deram um tratamento de beleza, o que fez com que ela ficasse mais feliz e tranquila.




Para evitar que seu animalzinho tenha depressão, você pode seguir dicas como evitar deixá-lo sozinho por muito tempo e reservar um período do dia para brincar com ele e se necessário levá-lo a algum veterinário. Afinal, os animais assim como os seres humanos necessitam de carinho e contato. E principalmente aprenda a entender o que o seu bichinho está pedindo.

Créditos do vídeo a: http://www.r7.com/

sábado, 14 de novembro de 2009

Pensamentos de um depressivo.

Aqueles que estão começando a apresentar os sintomas da depressão, ou já estejam em depressão, mudam repentinamente seu comportamento e/ou pensamentos.


E são estes pensamentos que nos ajudam a compreendê-lo, pois suas ideias fixas são as de acharem que não podem fazer nada para evitar o que pensa e passam a maior parte do tempo entregue a esses pensamentos.
Quem tem ou já teve depressão afirma que tudo o que lhes vem à mente é pessimista e negativo, como por exemplo ideias frequentes de se sentirem sem valor, fracassados e culpam-se de tudo.

E é esta forma de pensar, em alguns casos, que leva o depressivo a querer se suicidar, pois ele vê na morte ou na tentativa de suicídio uma forma de solução para tudo que estão passando ou já passou.
Porém estes pensamentos podem ser alterados com ajuda especializada, terapias e principalmente manter o depressivo com a mente ocupada, fazendo coisas que o estimule a se sentir bem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Da falta de informação ao PRÉ-conceito.

Desde séculos passados, a nossa sociedade impôs um padrão de 'pessoa perfeita' , ou seja, uma pessoa sem nenhuma doença física, psicológica ou mental.
Porém, atualmente não é assim que as coisas tem sido, pois as doenças mentais estão cada vez mais frequentes e presentes no nosso cotidiano. E a depressão tem se enquadrado perfeitamente nesta situação, pois ela vem sendo considerada, até mesmo 'A Doença do Século'.



Desta forma, é difícil compreender porque a sociedade insiste em trazer, de séculos passados, esse pensamento errado de padrão social, ainda nos dias de hoje. Pois é este padrão um dos grandes fatores que tem dificultado cada vez mais, o processo de aceitação da depressão do depressivo, pois ele cria um 'medo' de assumir sua doença, e consequentemente, de estar fora dos padrões de perfeição e 'normalidade' que a sociedade estampa.
Mas, como não é de hoje essa falta de informação, então, doenças como a depressão, sempre foi e serão consideradas doenças de pessoas fracas, ou até mesmo loucas.

Assim, este PRÉ-conceito precisa acabar urgentemente, pois é por causa dele que pessoas que sofrem de depressão fingem não perceber que estão doentes e muitas vezes acabam se negando a ir procurar a ajuda especializada, - como a de um psiquiatra ou psicólogo - e até mesmo de aceitar que estão com a doença.

Infelizmente, esta é a nossa realidade, a de uma socidade com a sua grande parte aceitando informações prontas sem procurar conhecer ou pesquisar sobre a depressão, antes de formar sua opinião. Sendo assim, são poucos que falam sobre esse assunto abertamente, e talvez seja mais uma vez a sociedade o causador deste 'medo' que os depressivos têm em aceitar abertamente que estão doentes e não que são doentes.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A depressão em diferentes fases da vida.

Atualmente a depressão não tem afetado somente um grupo de pessoas, - de determinada classe social e/ou idade - ela tem afetado a todos. Sem restrições. A partir disto então, citaremos aqui alguns momentos de nossas vidas em que a depressão pode vir a se manifestar.

Depressão na Infância: Em crianças é mais difícil diagnosticar se estão ou não com depressão, já que os sintomas podem ser confundidos com mau humor, agressividade, tristeza e birra. Muitas vezes as crianças, sem saber que estão com depressão, acabam aceitando isso como uma coisa natural, do próprio jeito de ser. Mesmo sofrendo, por não saberem que estão doentes, calam-se e os pais, demoram a perceber que o filho precisa de ajuda e que está apresentando sintomas - como dificuldade de se afastar da mãe, pessimismo, angústia, irritabilidade, tronco arqueado, isolamento social, agitação excessiva - que podem advir de um uma situaçao traumática como morte de parentes, separação dos pais e etc.

Depressão na Adolescência: A depressão nesta fase da vida, pode se tornar um grande problema, pois é neste momento que os adolescentes se encontram cheios de hormônios e em uma fase de transição para de tornarem adultos. Na maioria das vezes os adolescentes não conseguem entender o turbilhão de sentimentos que afloram e então se sentem confusos e cada vez mais 'perdidos' em relação a si próprio. Um adolescente pode apresentar muito sintomas, - como tristeza ou sensação de vazio, desanimo, idéias de suicídio, alterações de sono e apetite, culpa, solidão, ansiedade, dificuldade de concentração e de tomar decisões, pessimismo, irritabilidade - por isso, vale a pena entender o adolescente e prestar atenção em seu comportamento, além de lembrar que a orientação, supervisão e diálogo são sempre importantes.

Depressão Pós-Parto: Os motivos para o surgimento da depressão pós-parto são variados, e o auto-diagnóstico é difícil, pois muitas vezes, a mulher acha que está apenas cansada e com falta de energia. Portanto, caso sejam notados sintomas, - como instabilidade emocional, choro sem motivo, irritabilidade, intolerância ao marido e familiares, insônia, agressividade/passividade e etc - os familiares e amigos tem que tranquilizar a nova mãe, assegurando-a que a fase de estranhamento e estresse seja normal, pois após o nascimento do bebê, a mulher se mostra mais fragilizada devido à mudança hormonal e à nova situação familiar. Nos casos em que a depressão pós parto é mais leve, ela pode regredir espontaneamente, mas é aconselhável buscar alguma forma de tratamento especializado.


Depressão na Senioridade: As causas que podem vir a manifestar a depressão no idoso são muitos fatores - como por exemplo o luto, o abandono e doenças incapacitantes - que comprometem a qualidade de vida e predispõem o idoso ao desenvolvimento de depressão. A depressão no idoso tem sido pouco diagnosticada e tratada, pois em muitas vezes, eles se sente tão desesperançado que não acredita no remédio e no tratamento.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Não confunda: são sintomas, não sentimentos!

Dessa vez, resolvemos falar sobre a doença e seus principais sintomas. Normalmente, quando falamos em depressão, nos vem à cabeça uma doença relacionada aos sentimentos, com imagem de uma pessoa triste, com baixa auto-estima, agoniada etc. Mas a depressão não se resume em apenas isso. Em muitos casos, a doença deixa de ser emocional e passa a ser uma doença psiquiátrica, na qual exige tratamento médico a base de remédios e acompanhamento psicológico.
Muitas pessoas, ao incentivarem, ou até mesmo cobrarem tentativas de recuperação, acabam prejudicando ao invés de ajudar, pois acabam não entendendo o real problema e os aconselham de forma errada.
A melhor atitude a tomar é ouvir o que os depressivos têm a falar, para que eles desabafem, e se perceber que a depressão não consiste apenas em tristeza, o melhor a fazer é aconselhar que o 'doente' procure ajuda psicológica, ou até mesmo psiquiátrica.
A principal diferença entre o depressivo 'normal' e o depressivo psiquiátrico é que o doente apresenta crises constantes e intensas. Já o deprimido apresenta esses mesmos sintomas com menos intensidade.
São vários os sintomas da depressão, variando desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais: perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, lentidão das atividades físicas e mentais, sentimento de fracasso.
Outros sintomas que podem se manifestar são: pessimismo, indecisão, lentidão, irritabilidade ou impaciência, inquietação, vontade de morrer, chorar à toa mesmo com dificuldade, desesperança, desânimo, sentimento de pena de si mesmo e de culpa inexplicável, pensamentos negativos e queixas com frequência, boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.




Créditos do vídeo a: http://g1.globo.com/jornalhoje